quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Trinta vezes 30

Quando a gente chega aos 30 a vida passa ter um novo sentido, os valores ficam mais forte, a família, a vida, tudo tem um significado especial. Embora não pareça, os meus dias de 30 estão chegando e não há como negar que esta fase seja repleta de emoções, alegrias, conquistas e porque não decepções. E os 30 me preenchem enquanto ser em eterna transmutação. Acho que é aí que mora a graça da vida... a supresa de não saber como será o amanhã e o depois. O novo sempre é mais novo e nessa viagem incansável vamos reaprendendo, redescobrindo e reinventando. Essa fase fantástica, porém cheia de dúvidas e crises me faz viver a dor e a delícia de ser uma mulher, parafraseando Caetano.
Pego-me tocada pela beleza das cores, das coisas, dos objetos e das pessoas, tudo me faz entender porque viver é tão bom. Acordar, ver o dia nascer, sentir aquela brisa gelada das 5:30 da manhã e um céu com cores que nos apresentam para um novo dia deixa-me mais perto de deus. Algo tão bom que eu não consigo definir, muito menos explicar. Sentir essa sensação do acordar e do nascer para jornada que se inicia, permite-me rever as coisas de um outro jeito, jeito mais simples e tranquilo. Entendendo que tudo tem o seu tempo e processo, somos natureza e por isso somos dinâmicos tendendo sempre ao equilíbrio. Vivemos em ciclos e fases, assim como a lua, a terra e os animais. Essa mulher que beira os 30 que gosta mais do dia do que da noite sempre foi assim, embora na adolescencia a vida bandida da noite outrora já a a conquistara, agora que tranquilidade, mas jamais inércia. Essa mulher não se aquieta, está sempre querando algo novo. São outros tempos, tempos apenas de lembranças, segredos e amores. A mulher de 30 agora já deixou de ser menina há um bom tempo! Essa mulher que vos falo traça sua metas e sempre está repleta de desejos, sonhos, conquistas... tanto na vida afetiva quanto na vida profissional. Está sempre querendo mais e mais, e mais um pouco. Nunca se cansa querer, mais e mais. Apenas quer senti e gozar junto com a vida, disposta a pagar todos os preços em buca da felicidade. embora, eu acredite que só há um sentimento que pode explicar verdadeiramente a razão do porque está mulher pulsa e almeja tanto a plenitude...
Talvez seja o amor maternal, porque que só a maternidade explica a razão e o sentido da vida, do amor eterno e incondicional, só essa amor é capaz de fazer o irracional sem compreendido. O desejo de ser mãe e de padecer no paraíso norteia o coração desta felina. Um dia, quem sabe ela vai procriar, amar sua cria e ser irracional quantas vezes forem precisas para ser compreendida. Aguardo por novas sensações, delícias e quem sabe a chegada da maternidade. Fico por aqui. Até em breve.

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