Em tempos de globalização o que dá mais certo são os pacotes homogêneos... Tudo igual, sem cores, sem brilhos, sem novidade... Falta graça e criatividade... Seguir modelos, padrões, metas, medidas, tamanhos estabelecidos... Chapéu azul anil nem pensar! Preto e branco já dá! Ficamos todos iguais... Mas não era para ficar diferente? Trocar informações com outras culturas, misturar? Estamos mais próximos, as distâncias encurtaram, o tempo evolui em segundos... Ficamos mais rápidos e mais lentos... Tôlos e ainda não conseguimos aprender com as diferenças... Praticamos o exagero e o desafeto... A raiva, a impunidade, a injúria, a hostilidade... Sentimentos banais que se tornam cada vez mais inerentes aos homens, embora bem me lembro que CAPRA,(1980) coloca que nós, homens não nascemos com estes sentimentos: raiva, ódio, injúria e etc., e sim os adquirimos com a nossa própria construção social... Infelizmente ficamos com a segunda opção e com o discursos eloquentes bem demodée... Pasmem com veemência... São os tais "corolários" que não nos deixam negar... Onde foi que tiraram isso? Só sei que quem acredita, acredita e pronto! Então não ouse em questionar! Julgar o outro não só pelas diferenças é fato, mas aplicar juízos de valores insensatos, frágeis, superficiais... Passou de todos os limites... Homens e mulheres covardes... Amedrontrados... Escondidos, indefesos, reféns dos seus próprios discursos... Da criação dos seus juízos... Da culpa ou dúvida?O que faz de nós tão melhores que os outros? Julgamos os outros por terceiros... Julgamos por julgar... O que é certo e o que é errado? Me digam por favor! Sinceramente eu não sei e nem quero saber... Prefiro conviver com o diferente, aprender com o mesmo... Prefiro não chegar a nenhuma conclusão... Prefiro mentes vanguardistas... Prefiro um vestido curto exibindo as pernas do que viver na escuridão de uma sociedade machista... Prefiro sair do padrão... Ser excêntrica... Ser assim... Do meio jeito... Ser mulher e lutar pelo meu espaço, pela dignidade... Ser ou não ser diferente é a sua escolha.. Eu já fiz a minha opção... Ser universal... Até a próxima viagem!Tchau!
Texto: Soraia Monteiro.
O ser humano tem uma grande propensão a cultivar a dor (esses sentimentos dos quais fala). Melhor lembrar o que o Dalai Lama tanto prega: cultivar a arte da felicidade, sem querer ser igual a todos. Faz bem à alma, faz bem à humanidade. É um caminho a não esquecer...
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