Era uma porta de madeira sólida e de lei. De
repente as chaves não abriam a mesma porta. Trocaram-se as fechaduras sem se quer
avisar. Fora um golpe daqueles. Sem casa, sem sonhos, sem chão. A mesma chave
abrira todas as portas e por um instante ela não tinha mais servidão. Mas
aquela chave não saia dos seus bolsos, era um amuleto, uma peça valiosa que
cabia perfeitamente entre os dedos. Mas ela perdeu o uso e função. Ela fora
trocada por uma peça nova que agora cobiça os olhos e os anseios do seu dono.
De repente, aquela chave não serviu para abrir os novos mundos.
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